Em Sapiranga, o litro varia entre R$ 4,779, R$ 4,899. Em São Leopoldo, o preço médio é R$ 4,757. Já em Canoas sai por R$ 4,846. Na Capital, o litro custa, em média, por R$ 4,852.
Os motoristas do Vale do Paranhana também sentem o preço salgado da gasolina. Em Taquara, o litro já é vendido a R$ 5,10. Mas na vizinha Igrejinha ainda tem estabelecimento vendendo a R$ 4,769, na RS-115.
No Vale do Caí, o litro também já passou dos R$ 5. Tem posto em Montenegro que vende o litro da gasolina comum a R$ 5,059.
Em Gramado e Canela, a situação fica mais amarga. Nas duas cidades turísticas, o litro da gasolina comum está na faixa dos R$ 5,549. Quando o preço é da aditivada, tem posto que já vende o litro por R$ 5,779.
Segundo a ANP, a gasolina mais cara no Rio Grande do Sul está na cidade Bagé, na fronteira do Sul do Estado. Por lá, os motoristas pagam R$ 5,710 o litro, em média.
A gasolina pesa no bolso do consumidor da classe média que tem carro e dos trabalhadores que dependem de veículos automotores para seu sustento, como motoristas de aplicativos e entregadores.
E os analistas são unânimes: deve vir mais alta de preços dos combustíveis por aí, já que os valores praticados pela Petrobras no mercado interno seguem abaixo do mercado internacional, que serve de referência para os reajustes da estatal.
O aumento esperado dos preços reflete a expectativa de valorização do barril do petróleo, diante da previsão de manutenção da oferta restrita pela Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) e Rússia; aliada ao crescimento projetado da economia mundial, com o avanço da vacinação contra a covid-19; e à incerteza com relação ao câmbio, diante do desequilíbrio das contas públicas nacionais.