O avanço da pandemia fez o governo do Estado cancelar a cogestão, que permitia aos municípios adotarem regras menos severas à bandeira preta. A partir deste sábado (27), o governador Eduardo Leite já antecipou, todo o Rio Grande do Sul entrará em bandeira preta. As restrições, entretanto, não se aplicarão ao Ensino Infantil e aos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.
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"Nós mantemos na bandeira preta aquilo que foi entendido como alteração necessária para evitar impactos na aprendizagem, no desenvolvimento, capacidade cognitiva e até no desenvolvimento emocional das crianças, que têm maior dificuldade, se não na impossibilidade, do ensino remoto. Por isso a educação infantil e a educação da alfabetização (1ºe 2º) seguem na bandeira preta", destacou Leite.
Há exceção ainda para o atendimento individualizado e sob agendamento para atividades práticas essenciais para conclusão de curso de Ensino Médio Técnico concomitante e subsequente, Ensino Superior e pós-graduação da área da saúde (pesquisa, estágio curricular obrigatório, laboratórios e plantão), e Ensino Médio Técnico subsequente, Ensino Superior e pós-graduação (somente atividades práticas essenciais para conclusão de curso: pesquisa, estágio curricular obrigatório, laboratórios e plantão).
Nesta quinta-feira, o Estado alcançou 91% de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Com isso, o governo acionou o último nível da fase 4 do plano de contingência hospitalar. Os hospitais gaúchos, públicos e privados, devem disponibilizar toda a estrutura para atendimento de casos de Covid-19.
A última etapa do plano de contingência hospitalar significa que estão esgotadas as possibilidades de alternativas, segundo a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann. “Estamos na última possibilidade de pedir socorro para hospitais e equipes, que é dizer para usar toda a estrutura do hospital. Que usem o bloco cirúrgico, a sala de recuperação, criando ambiente para receber mais gente”, afirma.