Bancada do PP com Luia, Rose Schmidt, Dr. Ubiratã, Volnei da Saúde e Rafael Ronsoni
Outro motivo, segundo os Progressistas, é o fato do projeto de lei prejudicar os trabalhadores das secretarias de Obras e de Agricultura, que são beneficiados atualmente com cesta básica, leite e almoço no refeitório da Secretaria de Obras.
Na opinião dos vereadores, o Poder Executivo deveria encaminhar o projeto possibilitando que os servidores públicos pudessem optar por um ou outro benefício. “Infelizmente faltou diálogo por parte do Poder Executivo”, afirmou o Dr. Ubiratã. E acrescentou: “Não somos contra o vale -alimentação e nem contra os servidores e a administração”.
Líder do Governo rebate o impacto financeiro
O líder do Governo na Câmara de Vereadores, o Professor Daniel (PT) desmente a informação dos Progressistas de que o impacto financeiro da medida seria de R$ 4 milhões. Hoje, segundo ele, o custo anual da Prefeitura com as cestas básicas, almoço e leite é de R$ 2.144.695,88. E chegaria a R$ 4.432.824,00 caso o vale-alimentação fosse implantado. “Hoje nem todos são beneficiados.
Com o projeto, todos os servidores seriam contemplados”, afirma Daniel. Ele nega, também, que faltou diálogo. “O Poder Executivo sempre conversou e sempre esteve aberto”, afirmou. Em viagem à Brasília, o prefeito João Alfredo Bertolucci disse que reconhece “a legitimidade dos vereadores da oposição em não querer aprovar o projeto, estão no direito deles. Mas nós, da administração municipal, temos a tranquilidade que atendemos todos os segmentos da sociedade que têm interesse no vale-refeição.”